Alunos participam de oficinas tecnológicas em evento de formação do projeto Brasil.IA – Secretaria de Estado de Educação






Ação realizada nesta quarta (30) contou com a presença de alunos do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II



Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF


 


Iniciativa busca aproximar jovens estudantes das tecnologias e ampliar o acesso ao conhecimento sobre inteligência artificial | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Inclusão digital e formação para o futuro marcaram a 4ª etapa do projeto Brasil.IA, que reuniu, nesta quarta-feira (30), estudantes de escolas públicas do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II. A iniciativa, realizada em parceria com o Governo do Distrito Federal, as Secretarias de Educação (SEEDF) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-DF) e o Instituto Nacional de Empoderamento Social e Qualificação (Inesq), promoveu oficinas e palestras com a presença de autoridades, como a vice-governadora Celina Leão.


 


Promover a inclusão digital dos nossos jovens é prepará-los para a vida e para o mercado de trabalho. Esse projeto da SECTI-DF os capacita para um mundo cada vez mais digital, com tecnologias que estão cada vez mais presentes em nossa vida. Aprender sobre esses temas vai ajudá-los a desenvolver habilidades essenciais em um mundo que não para de se transformar”, afirmou a vice-governadora Celina Leão.


 


O projeto Brasil.IA oferece cursos gratuitos com certificação em áreas como Inteligência Artificial, Desenvolvimento de Games, Internet das Coisas (IoT) e Big Data. O estudante do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II, David Lian Tavares, de 16 anos, participou do evento. Para ele, a experiência foi enriquecedora e despertou ainda mais interesse pelo tema.


 


Conheci o projeto na escola e fui convidado a participar do evento presencial para aprender mais sobre inteligência artificial, seus benefícios e como usá-la de forma mais eficiente. Foi uma chance de ver, na prática, como essa tecnologia funciona e tudo o que ela pode proporcionar para o nosso futuro”, contou.


 


Estudantes Ana Luiza e David Lian com a coordenadora pedagógica  Isabella de Sá participaram do evento, que segundo a educadora alia tecnologia e educação de forma prática e consciente | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Ana Luiza Dias, 17 anos, também aluna do CED 01, vê no projeto Brasil IA uma ponte entre as suas aspirações profissionais e a conexão com temas globais. Interessada em cursar Relações Internacionais, ela explica como a experiência amplia seu olhar sobre tecnologia e cooperação entre países.


 


O projeto traz um grande ensinamento, porque mostra como a inteligência artificial funciona não só no Brasil, mas também em outros países. Isso já se conecta com a carreira que quero seguir. Além disso, é uma oportunidade de conhecer pessoas, culturas e realidades de outros estados, o que amplia muito o nosso conhecimento”, afirma. Ana Luiza.


 


A estudante também desenvolveu um projeto voltado à preservação ambiental no Riacho Fundo II, intitulado Berço das Águas. “Aqui em Brasília temos muitas nascentes que acabam sendo esquecidas. A ideia do meu projeto é conscientizar a comunidade sobre a importância dessas águas e usar a tecnologia como ferramenta de mobilização. Como as pessoas estão sempre conectadas, usar as redes sociais para informar é uma forma de transformar conhecimento em ação prática”, explica a estudante.


Transformação educacional

 


A coordenadora pedagógica do CED 01 do Riacho Fundo II, Isabella de Sá Felix, falou sobre a importância do programa como ferramenta de transformação educacional. Para ela, a iniciativa alia tecnologia e educação de forma prática e consciente. “Passamos por muitos desafios em relação ao uso do celular na escola, e ter programas voltados para a educação com o uso da tecnologia facilita muito nosso trabalho. É uma forma de incluir tecnologia e educação, permitindo que os alunos usem esses recursos para beneficiar-se”, afirmou.


 


Isabella explicou que a parceria com o INESQ começou no fim de 2024, mas foi neste ano que a escola conseguiu mobilizar os alunos de forma mais ampla. “Alguns estudantes já participavam, outros já até se formaram. Hoje viemos acompanhar uma nova turma na formatura, e é uma oportunidade de incluir ainda mais alunos. Só falar sobre o projeto dentro da escola nem sempre desperta o interesse, mas quando eles participam do evento, tudo ganha outra dimensão”, pontuou.


 


Segundo ela, cerca de 45 a 50 estudantes do 3º ano do ensino médio da escola participam do projeto. “É uma formação continuada. Os alunos do turno matutino, por exemplo, têm a tarde livre para dedicar-se aos cursos, o que agrega muito ao que já aprendem na escola. Eles compartilham esse conhecimento com os colegas, criando um ambiente de troca.”


Transformação social

 


A dona de casa Marta Ferreira, mãe da Lana Cristina, 16, aluna do Colégio Cívico-Militar 308 do Recanto das Emas, fez questão de acompanhar a filha durante o evento. Segundo ela, o projeto impactou significativamente na vida da pequena, que agora desenvolve um projeto de animação.


 



A Lana sempre gostou de desenhar, tem vários cadernos cheios de desenhos. Ela também sempre se interessou pela área da tecnologia, mas não sabia qual caminho seguir”, relatou. Segundo Marta, foi com o curso que a estudante encontrou uma direção. “Com o apoio do projeto, ela conseguiu transformar os desenhos feitos à mão em criações digitais no computador. Está super empolgada. O curso ainda nem acabou, e ela já está desesperada procurando onde pode continuar aprendendo.”


 


A empolgação foi tanta que Lana deu início à criação de um canal no YouTube para divulgar as suas produções. “Ela já criou o canal, escreveu o roteiro e está finalizando a primeira animação para publicar. Está levando a sério mesmo”, contou a mãe, orgulhosa.


 


Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, a expansão da inteligência artificial tem gerado novas oportunidades no mercado de trabalho. “O avanço da IA possibilitou uma enorme expansão do setor tecnológico, criando diversas novas carreiras em diferentes áreas. Apenas aqui no DF, existem cerca de 30 mil vagas abertas atualmente”, destaca.








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